sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

EFEITO BORBOLETA: Idesufran 10 anos

"O que acontecer a Terra acontecerá ao Homem", poristo o IDESUFRAN vem se materializando na região da Bacia Hidrográfica do Rio Sapucaí Mirim Grande, tentando dispertar um sentido de sobrevivência coletivo que deve existir em todos os seres como um norteador do bom senso que a Natureza nos deu...
Uma causa pequena pode mudar um país, desenvolvimento sustentável um novo paradigma a ser construído para mais 10 anos, mas que tem base construída em 10 anos de muita atividade e trabalho, formando pessoas e conceitos que edificam uma sociedade de Boa Vontade, em bases de fraternidade, tolerância e muito desprendimento de velhos conceitos. Arcaicos conceitos de domínio, uma sociedade que se tornou insustentável e perigosa diante de seu consumo insustentável.
Sustentabilidade se baseia em valores humanos de equidade social, dentro de uma nova economia, uma economia viva, economia que valoriza os ciclos vitais do Planeta Terra e se integra em seu equilíbrio dinâmico em um desenvolvimento que se quer sustentável: um efeito borboleta em um sentido profundo de mudanças de paradigmas...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

NIPEI 2011-2015 - NOVA IDENTIDADE E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO IDESUFRAN




                                     Resumo

APRESENTAÇÃO DO NIPEI


Começou como uma iniciativa para a melhoria contínua da organização, a fim de obter uma força no trabalho interno, relacionado para se concentrar, "sinergia" para alcançar um objetivo comum sobre a base da harmonia no seio da instituição, onde o reflexo desse trabalho resulta em processos de melhoria contínua no desenvolvimento de projetos sustentáveis, na gestão eficiente dos recursos (humanos, financeiros e tecnológicos), para maximizar as oportunidades, e portanto, gerar um impacto positivo na sociedade, obtendo uma "sustentabilidade" interna, para transmitir esse ideal a região.

NIPEI é o ponto de referência e orientação da Idesufran, focando todas as ações e esforços para cumprir os objetivos estratégicos da organização.

Implementação


O processo de planejamento apresenta as seguintes questões:
 
O Que é Idesufran?


Missão (o propósito)

Onde ele está?

SWOT Para onde ir?

Visão, objetivos O que fazer para atingir os objetivos?

Balanced Scored Card
Realizamos um estudo dos pontos fortes, fraquezas, oportunidades e ameaças. Através deste estudo determinamos os "fatores críticos de sucesso" que, finalmente ajudaram a formular os objetivos estratégicos. Para responder à pergunta, como fazer para alcançar, a ferramenta de apoio é o Balanced Score Card, que faz parte da realização de um mapa estratégico, com três perspectivas:

1. Crescimento e Desenvolvimento (coordenado por: Sandra Souza)
 
2. Os processos internos (coordenado por Angela Maria Pimenta e Jhonny Breener)

3. Financeiro (coordenado por: Dr. Wagner Deocleciano Ribeiro).


Graças à concentração desses esforços, os resultados do impacto social beneficia a comunidade. Onde toda a equipe da OSCIP
IDESUFRAN é responsável.

•Cada perspectiva tem três objetivos estratégicos.
• E cada qual, tem um critério de realização, respondendo à pergunta o que fazer para alcançá-lo.
•O criterio de realizaçao conta com um procedimento, que responde a pergunta como conseguir.
• E, finalmente, uma responsabilidade que é a pessoa a realizar o plano de ação. Os responsáveis por suas respectivas áreas, devem garantir que os critérios de realização serão atingidos no prazo previsto, que responde à pergunta quando.



"Para obter o máximo, o conselho deve começar a acreditar que o investimento de seus esforços pessoais justificam os resultados a serem alcançados e, portanto, todos devem estar dispostos a comprometer-se a longo prazo, para os processos de melhoria contínua."

MISSÃO

Desenvolver sustentabilidade sócio-cultural e ambiental e incentivar o ser empreendedor, implantando nova consciência com interatividade, harmonia e equilíbrio, visando o ser como um todo.

VISÃO Ser agente de transformação e referência em sustentabilidade, através de ações que integrem sociedade civil, poder político, e privado, visando o equilíbrio e a qualidade do meio ambiente.








domingo, 6 de fevereiro de 2011

Processo NIPEI - Nova Identidade e Planejamento Estratégico da IDESUFRAN

No processo NIPEI, serão apresentados os seguintes itens:
O Sumário
A Apresentação
A Implementação

A Missão
“Desenvolver sustentabilidade sócio-cultural e ambiental e implantar nova consciência com interatividade, harmonia e equilíbrio, visando o ser como um todo”.
A Visão
“Ser agente de transformação e referência em sustentabilidade através de ações que integrem sociedade civil, poder político, e privado, visando o equilíbrio e a qualidade do meio ambiente”
Os Valores Institucionais
Solidariedade: Colaboração mútua para manter um sentimento de respeito e fidelidade.
Comprometimento: Empenho e dedicação de toda a equipe para realização dos projetos propostos.
Transparência: Trabalhar com honestidade e respeito para oferecer  maior confiança a comunidade.
Espiritualidade: Buscar uma sintonia trascendente visando a harmonia do instituto.
Diversidade: Multiplicidade de valores, ideas, e ações para obter a integracião entre o Idesufran, a sociedad civil, o poder político e privado.
Equidade: Busca da igualdade social por meio da democratização da informação e aceso a oportunidades sociais.
Consciência: Despertar na sociedade o sentimento de solidariedade e responsabilidade coletiva para uma atitude transformadora positiva.
Justiça Social: Trabalhar em conjunto com a sociedade para garantir igualdade de oportunidades em todas as áreas.
Ética: Trabalhar de acordo com os bons valores pessoias e profesionais para oferecer excelentes resultados.
Respeito e compromisso com a vida: Promover a igualdade entre as múltiplas diferenças, sem discriminação nem restrições.
Ser Empreendente: Construir ações voltadas à lógica do desenvolvimento sustentável através da informação mais precisa, de forma democrática, participativa e socialmente responsável.
Integralidade: Buscar  plenitude do trabalho em equipe de forma eficiente de acordo com todos os valores institucionais.
Os Propósitos:
1. Promover a força da Instituição para que isso possa fortalecer cada indivíduo de forma sustentável.
2. Desenvolver o espírito de equipe de forma integrada à instituição”
3. Integrar o Instituto com órgãos públicos e privados para multiplicar a sustentabilidade.
4. Promover capacitações para entidade pública, privada e sociedade civil organizada, visando uma nova consciência.
5. Promover ações integradoras do Ser Empreendente com o Meio Ambiente e a cultura local e regional.
6. Fomentar estudos, pesquisas e ações de aprofundamento do conceito de Sustentabilidade.
7. Gerar equilíbrio entre o Ser e o Ter por meio de projetos que contemplam a igualdade social.
8. Desenvolver a interligação entre biodiversidade e diversidade cultural.
9. Integrar Arte e Ciência pára conhecer melhor os elementos essenciais da natureza: terra, água, fogo e ar.
10. Democratizar a comunicação para promover a alfabetização ecológica.
11. Incentivar programas, projetos e eventos que promovam atividades agroecológicas: agricultura biodinâmica, agrofloresta e permacultura.
12. Promover políticas públicas que valorizem o direito à vida.

As Diretrizes
  1. Garantir um trabalho eficiente e de qualidade;
  2. Buscar os meios de comunicação para promover o Instituto na Sociedade;
  3. Causar impacto social e ambiental positivo por meio de projetos sustentáveis embasados na Agenda 21 e na Carta da Terra;
  4. Fomentar e gerar ações para conscientização social;
  5. Desenvolver e manter o equilíbrio entra a sociedade, o setor político e o setor privado;
  6. Melhorar a estrutura interna e intensificar o profissionalismo dos projetos realizados e as relações interpessoais e interinstitucionais;
  7. Criação de novos programas culturais para o crescimento pessoal;
  8. Fortalecer os valores institucionais para manter o compromisso ético do IDESUFRAN;
  9. Desenvolver o trabalho de equipe de maneira integrada para alcançar os objetivos;
  10. Intensificar as boas relações com as instituições parceiras e de apoio do IDESUFRAN;
  11. Buscar novas estratégias de apoio ao desenvolvimento de novas idéias de forma criativa;
  12. Trabalhar para consolidar nosso plano estratégico de forma que demonstre nossa responsabilidade de trabalho.
Os Objetivos
1. Medir a produtividade e a eficácia de cada grupo e/ou área do IDESUFRAN.
2. Trabalhar para obter uma marca reconhecida por meio de uma variedade de projetos sustentáveis e positivos.
3. Gerar coordenação, organização e controle para o bom desenvolvimento de projetos sustentáveis.
4. Aumentar a participação, compromisso e motivação para gerar um grau de conscientização que mobilize a ação social na lógica da sustentabilidade.
5. Focar as diretrizes para direcionar-nos a um mesmo objetivo em conjunto com os três setores: sociedade civil, setor privado e político.
6. Valorizar e comparar os resultados obtidos com o novo plano estratégico 2010 nos projetos realizados.
7. Alcançar maior participação de novos voluntários para o desenvolvimento pessoal e institucional.
8. Buscar um bom crescimento integral do IDESUFRAN para realização de ações sociais e ambientais sustentáveis.
9. Produzir sinergia através do trabalho em equipe.
10. Fortalecer os convênios e parcerias de apoio.
11. Dinamizar o trabalho e desenvolver ações empreendedoras integradas à sociedade.
12. Consolidação final do Plano Estratégico.

A Carteira de Projetos
I.           Garantir um trabalho eficiente e de qualidade
1. Medir a produtividade e a eficácia de cada grupo e/ou área do IDESUFRAN.
P1 – Reuniões periódicas
P2 – Relatórios Avaliativos
P3 – Documentação

II.        Buscar os meios de comunicação para promover o Instituto na Sociedade2. Trabalhar para obter uma marca reconhecida por meio de uma variedade de projetos sustentáveis e positivos.
P1 – Convidar a imprensa para participar e divulgar eventos promovidos pelo instituto IDESUFRAN
P2 – Material de Marketing e Publicidade (Baners, camisetas, etc.).
P3 – Web Site
P4 – Participar de fóruns sociais, culturais promovidos pela sociedade.

III.     Causar impacto social e ambiental positivo por meio de projetos sustentáveis embasados na Agenda 21 e na Carta da Terra3. Gerar coordenação, organização e controle para o bom desenvolvimento de projetos sustentáveis.
P1 – Distribuição de boletins informativos à sociedade civil sobre a Agenda 21 e a Carta da Terra.
P2 – Divulgação através da imprensa escrita.
IV.       Fomentar e gerar ações para conscientização social4. Aumentar a participação, compromisso e motivação para gerar um grau de conscientização que mobilize a ação social na lógica da sustentabilidade.
P1 Campanhas sociais
P2 – Divulgação e Participação social por meio da página web
P3 – Revista Sapo Xexéu para as crianças
P4 – Fóruns sociais
P5 – Teatro Sapo Xexéu
P6 – Oficinas

V.          Desenvolver e manter o equilíbrio entra a sociedade, o setor político e o setor privado5. Focar as diretrizes para direcionar-nos a um mesmo objetivo em conjunto com os três setores: sociedade civil, setor privado e político.
P1 – Reuniões abertas para mostrar as ações desenvolvidas pelo Idesufran, com a presencia

VI.       Melhorar a estrutura interna e intensificar o profissionalismo dos projetos realizados e as relações interpessoais e interinstitucionais6. Valorizar e comparar os resultados obtidos com o novo plano estratégico 2010 nos projetos realizados.
P1 Avaliar os projetos Cidade do Futuro
P2 – Sapo Xexéu
P3 – Programa NASCI

VII.    Criação de novos programas culturais para o crescimento pessoal. 7. Alcançar maior participação de novos voluntários para o desenvolvimento pessoal e institucional
P1 – Oficinas de conscientização ambiental e outros
P2 – Reuniões
P3 – Baners que chamem a atenção de novos voluntários
P4 – Ir à escolas e faculdades

VIII.  Fortalecer os valores institucionais para manter o compromisso ético do IDESUFRAN
           8. Buscar um bom crescimento integral do IDESUFRAN para realização de ações sociais e ambientais sustentáveis.
P1Reuniões internas com a participação das equipes de trabalho
P2 – Organização de histórico e dado

IX.       Desenvolver o trabalho de equipe de maneira integrada para alcançar os objetivos
9. Buscar um bom crescimento integral do IDESUFRAN para realização de ações sociais e ambientais sustentáveis.
P1 – Trabalho organizado
P2 – Pesquisa preliminar e elaboração de projetos com antecedência de quinze dias.
P3 – Comprometimento da equipe

X.          Intensificar as boas relações com as instituições parceiras e de apoio do IDESUFRAN10. Fortalecer os convênios e parcerias de apoio.
P1 - Reuniões sociais e de trabalho
P2 – Apresentação de relatórios periódicos aos parceiros

XI.       Buscar novas estratégias de apoio ao desenvolvimento de novas idéias de forma criativa;
11. Dinamizar o trabalho e desenvolver ações empreendedoras integradas à sociedade.
P1 Participação em Fóruns
P2 – Pesquisas
P3 – Contatos com novas instituições

XII.    Trabalhar para consolidar nosso plano estratégico de forma que demonstre nossa responsabilidade de trabalho.
12. Consolidação final do Plano Estratégico
P1 Facilitar o acesso ao plano estratégico por todos os membros do IDESUFRAN
P2 – Integrar o plano estratégico aos projetos
http://desevolvendosustentabilidade.blogspot.com/2011/02/economia-de-subsistencia-ianomamis.html

sábado, 22 de março de 2008

Biodiesel como Moeda do 3° Setor

AGENDA 21 – BIODIESEL E INCLUSÃO SOCIAL : Biodiesel na Matriz energética do município de Franca e região da bacia hidrográfica do Rio Sapucaí Mirim/Grande como moeda de sustentabilidade do terceiro setor

Dr Wagner Deocleciano Ribeiro[1]

A Agenda 21 é um documento assinado pelo Brasil e por 175 países que se constitui de um rol de propostas de eventos, técnicos científicos, tirados a partir da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, ocorrido no Rio de Janeiro em junho de 1992.
Ela fundamenta um projeto de desenvolvimento sustentável, que viabilize, em simultâneo, a conservação e a qualidade ambiental, o tratamento equânime e justo na distribuição da riqueza nacional e a busca permanente do crescimento e da eficiência econômica e da participação democrática.
A Agenda 21 de Franca pretende imprimir uma diretriz política na indicação de propostas seguindo esse espírito da Agenda 21 mundial, dentro de critérios técnicos e científicos que incentivem a inclusão social e promovam o desenvolvimento humano dentro de uma lógica de desenvolvimento econômico sustentável.
Como vemos no seu Capítulo 3: Combate a pobreza; e no Capítulo 4: Mudança dos padrões de consumo; precisamos também do Capítulo 8: Integração entre meio ambiente e desenvolvimento na tomada de decisões, para operacionalizar modelos de integração de todos agentes sociais de uma cidade, que viabilize praticamente essa tão esperada integração entre meio ambiente e desenvolvimento que em modificando os padrões de consumo possa um dia acabar com a pobreza, o agente de maior impacto ambiental desse fim de século e início do Século 21.

Temos outros capítulos como:

š Capítulo 12: Manejo de ecossistemas frágeis: A luta contra a desertificação e a seca;
š Capítulo 14: Promoção do desenvolvimento rural e agrícola sustentável;
š Capítulo 16: Manejo ambientalmente saudável da biotecnologia;
š Capítulo 23: Fortalecimento do papel dos grupos principais;
š Capítulo 27: Fortalecimento do papel das organizações não governamentais: parceiros para um desenvolvimento sustentável;
š Capítulo 32: Fortalecimento do papel dos agricultores;
š Capítulo 33: Recursos e mecanismos de financiamento;
š Capítulo 34: Transferência de tecnologia ambientalmente saudável, cooperação e fortalecimento institucional;
š Capítulo 35: A ciência para o desenvolvimento sustentável;

Esses capítulos integrados de forma dinâmica podem promover soluções no local de cada município, principalmente na região da Alta Mogiana aonde o Rio Sapucaí Mirim /Grande desenrola suas águas, reintegrando desenvolvimento humano com manejo ambientalmente saudável da biotecnologia, aonde incremente a luta contra a desertificação e a seca em ecossistemas frágeis, através também, do fortalecimento do papel dos agricultores e da promoção do desenvolvimento rural e agrícola sustentável, uma vez que nossa região é historicamente agroindustrial.
Seria , pois , possível, tanta integração de interesses aonde o fortalecimento do papel do grupos principais, tanto econômicos como políticos, pudesse consolidar um modelo de inclusão social e de maior distribuição de renda de forma a sustentabilizar um novo modelo econômico regional?
Segundo a Deputada federal Mariângela Duarte “O Biodiesel é a alternativa mais promissora que temos neste país para resgatar o combate a pobreza e promover a inclusão social, principalmente com a participação dos produtores de matéria prima nos empreendimentos industriais”.
Está aí , pois, uma proposta concreta para integrar uma nova ordem econômica em nossa região da Bacia Hidrográfica do Rio Sapucaí-Mirim/ Grande, o biodiesel na matriz energética do Município de Franca e funcionando também como uma moeda para alimentar o terceiro setor de nossa região.
De que forma isto se materializaria?
Pensando na cadeia produtiva do Biodiesel, aonde teremos recursos e mecanismos de financiamento que promovam a transferência de tecnologia ambientalmente saudável, como é a do biodiesel, através da cooperação integrada de fontes agroindustriais, financiadoras e distribuidoras de combustíveis e que podem ser ou não consumidoras desse produto como produtores agrícolas, empresários, bancos, empresas de ônibus ou empresas com grande frota de caminhões, que terão uma cota parte do empreendimento de acordo com seus interesses e que por sua vez integrarão com entidades do terceiro setor na gestão do empreendimento, buscando com o trabalho e prestação de serviços, fortalecer as instituições envolvidas e a cadeia produtiva integrada do biodiesel.
Através de um Conselho Gestor de Ongs que tenha como objetivo fomentar a sustentabilidade da rede do terceiro setor local e regional, buscando formas de auto-sustentabilidade de seus programas e projetos educacionais e de formação permanente de facilitadores que atuem no desenvolvimento de grupos e instituições, habilitando-os a conduzir e apoiar processos de desenvolvimento organizacional para a consolidação do desenvolvimento sustentável intra-organizacional, multi-institucional, local , regional e global.
É só fazer a roda girar, a roda físico-financeira da cadeia produtiva do biodiesel, um consórcio de entidades interessadas e auto-gestoras de uma matriz energética essencialmente limpa para nossa região e promotora da lógica do desenvolvimento sustentável.
Eis aqui, a ciência para o desenvolvimento sustentável!!!
Através deste projeto estaremos garantindo a geração de energia limpa, renda e inclusão social na região da Alta Mogiana, referendado pela Agenda 21 global e local. E como resultado final da venda deste produto, estaremos criando uma moeda que irá financiar os projetos sociais das entidades envolvidas.
Para isso oferecemos um programa que tem como finalidade:

• Integrar processos, organizações, instituições possibilitando instituir a lógica do desenvolvimento sustentável de forma permanente no âmbito onde atua a partir, da multiplicação do aprendizado, buscando construir processos de sustentabilidade do terceiro setor com base numa matriz energética limpa e que coaduna com a base econômica regional que é o agronegócio no âmbito da agricultura familiar, através do desenvolvimento e implantação de uma agroindústria de biodiesel.

O IDESUFRAN, Instituto de Desenvolvimento Sustentável do município de Franca e da bacia Hidrográfica do Rio Sapucaí Mirim/Grande, (www.idesufran.hpg.com.br), busca aproximar consultores experientes e organizações que compartilham dos mesmos princípios, com o objetivo de disponibilizar, potencializar e ampliar conceitos e práticas de Empreendedorismo Social, através de seus programas de treinamento e desenvolvimento na descoberta do empreendedorismo nato nas comunidades e organizações onde atua procurando desenvolver o Ser Empreendente nas comunidades.
O Instituto “Volta ao Campo” de desenvolvimento rural (IVC) , é uma OSCIP situada na cidade de Uberlândia(MG), que vem desenvolvendo pesquisas e elaborando projetos com o objetivo da utilização do Biodiesel como instrumento da Inclusão Social no campo. Como exemplo deste trabalho, destacamos o artigo “Combustíveis renováveis: emprego e renda no campo”, que foi publicado no caderno de altos estudos da câmara dos Deputados Federais, como parte integrante do relatório do Deputado Federal Sr. Ariosto Holanda que detalha o tema : “Biodiesel e Inclusão Social”, aprovado pelo conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica. O Instituto “Volta ao Campo” de desenvolvimento rural, em conjunto com a prefeitura de Uberlândia e apoio da secretaria de Agricultura Familiar do Ministério de desenvolvimento Agrário, está instalando uma usina de biodiesel, com capacidade de produção anual de 8 milhões de litros. A matéria prima será fornecida por 400 agricultores familiares e assentados da reforma agrária, os quais, além de receberem assistência técnica integral e permanente nas fases de decisão de plantio, tratos culturais, colheita e comercialização, serão cotistas da industria. Isto fortalecerá a inclusão social, tanto pelo aumento do emprego quanto pela agregação de valor à produção primária.
Essa integração completa da cadeia produtiva do biodiesel possibilita desenvolver uma alavanca propulsora do desenvolvimento sustentável regional e procura integrar:
• 187 famílias assentadas da reforma agrária.
• 200 famílias de pequenos produtores agrícolas
• 87 famílias de uma cooperativa de assentados na produção, industrialização e comercialização de produtos agrícolas.

Participação
• 40% - Empresa BIOUDI – empresa que irá produzir o biodiesel
• 20% da cooperativa de pequenos produtores agrícolas,
• 20% de uma cooperativa de assentados com 87 famílias
• 20% para pequenos agricultores tradicionais da agricultura familiar.

Destacam-se três diferenciais na proposta:
1- Participação ativa do produtor agrícola no empreendimento industrial;
2 – Organização da produção através de uma orientação técnica integral multi-disciplinar aos produtores;
3 – Privilegia o ecossistema local por utilizar matérias primas às áreas de aptidão agrícola, possibilitando e minimizando o custo de armazenagem da matéria prima, além de propiciar a diversificação de culturas evitando a especialização de pragas. Utilizando culturas como: pinhão manso, nabo forrageiro, evita-se a utilização de produtos de alimentação humana como girassol e soja, o que elevaria o preço desses produtos.
O INSTITUTO DO SOL veio para dar sua contribuição ao debate das mais graves questões do mundo contemporâneo, àquelas que levam aos colapsos ecológico e energético produzidos neste fim da era dos combustíveis fósseis. Na realidade, a conceituação energética precede à do trabalho, da riqueza e da vida e sustenta o futuro do processo civilizatório. As regiões tropicais e, em especial o Brasil, têm papel fundamental nesse futuro. O INSTITUTO tem caráter humanista, cultural, filosófico, científico, ecológico e sócio-político. É entidade que busca a formação de uma consciência inspirada na ciência, na cultura nacional e universal, tendo entre seus valores primordiais a verdade, a liberdade, a solidariedade; enfim, uma vida planetária solidária e fraterna entre todos os povos, preservada a soberania das nações, sua autonomia tecnológica e autodeterminação.
O INSTITUTO DO SOL veio para agregar e construir um futuro consistente para os seres humanos.
O Conselho Gestor de Ongs buscará implementar a partir da Agenda 21 de Franca uma remodelação da matriz energética do município e região, buscando a partir de projetos de implementação de uma usina de fabricação de Biodiesel em uma fazenda local , otimizar a cadeia produtiva do Biodiesel e a integração operacional de um núcleo tecnológico que possa garantir uma moeda de sustentabilidade das Ongs locais e regionais envolvidas, como associações das famílias dos pequenos agricultores assentados na Fazenda Boa Sorte, associações de pequenos produtores do Paiolzinho e das Furnas dos Taveiras, e as OSCIPs IDESUFRAN, Instituto do Sol e o IVC. Como públicos alvos do projeto destacam: Lideranças comunitárias, empreendedores rurais, dirigentes e outros profissionais que estejam inseridos no desenvolvimento de organizações da sociedade civil e pequenos empreendimentos. Buscaremos atuar inicialmente no âmbito da Bacia Hidrográfica do Rio Sapucaí-Mirim /Grande em parcerias com o poder público como as prefeituras, câmaras municipais ou organizações públicas ou privadas instituídos no Nordeste Paulista ou Alta Mogiana podendo ser ou não sócias da Agência de Desenvolvimento da Alta Mogiana (www.adam.org.br). Como Resultados Esperados, ao final do programa os participantes deverão estarem aptos a:

S Entender o papel do biodiesel como matriz energética regional e limpa;
S Atuar como facilitadores de processos nos grupos em que estão envolvidos;
S Construir a identidade dos grupos para que tenham a capacidade de definir e estabelecer suas metas e prioridades frente à utilização do biodiesel e seus projetos sociais,
S Ajudar no amadurecimento do grupo tornando-o independente e capaz de promover sua auto-sustentação
S Apropriar-se dos conceitos tornando-se multiplicadores junto aos grupos a que pertencem;
S Gerar questionamentos em outros indivíduos que provoquem uma ação cidadã consciente frente às novas matrizes energéticas consolidando a inclusão social a partir do terceiro setor.
S Formar uma rede de facilitadores regionais que permita, constantemente, o desenvolvimento desses conceitos e a troca de experiências e inclusão tecnológica frente a essa matriz energética e outras que virão como eólica, solar, hidráulicas, etc.

[1] Médico Homeopata, Cirurgião Pediatra e Mestre em Gestão Empresarial, Diretor Financeiro do Instituto de Desenvolvimento Sustentável de Franca e Região - Idesufran, Idealizador e Vice-Presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável – Comdema, Diretor da ADAM – Agência de Desenvolvimento da Alta Mogiana
www.idesufran.hpg.com.br , wribeirobiodiselbrasil@gmail.com